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sábado, 16 de fevereiro de 2013

preciso trabalhar...

Sem muita inspiração depois de uma ressaca de dor de cabeça e piriri, lá vou eu trabalhar...Acho que volto cheia das inspirações para o próximo post, lembrando que a falta de inspiração, por si só já é assunto suficiente.
beijo

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Falar por falar (eis aqui uma pessoa se entregando)

Para fazer valer a música de Gonzaguinha, começo esse post sem nada a declarar.
Tenho visto tanta coisa interessante, tanta gente criativa, postando pensamentos, criações, ilustrações...e eu aqui sem nada a declarar. mas me entregando.
No fundo toca uma música meio filme pornô, acho que do joguinho do meu filho, a filha mais velha na sala terminando a tarefa de geografia e a caçulinha dormindo, toda lambuzada, na minha cama.
Se é que algum dia tive cama.
E isso me daria um pano pra manga e da queixa de estar sem assunto, já me faria postar aqui um livro!
É assim em terapia...associação livre...fala pra você ver o que dá...um livro! Ou uma sessão produtiva de análise.
Mas voltando à minha cama, ela sempre foi movimentada e antes que você pense  mal das molas do meu colchão, saiba que ela sempre foi movimentada por crianças...sim, todas elas também foram feitas na cama, na atual, apenas a caçula mas isso é outra história.
E também porque falamos em análise, é claro que eu recomendaria a um paciente meu que não permitisse aos filhos dormirem amontoados na cama dos pais ou da mãe que recebe "visita" eventualmente. O correto é que cada um esteja em seu quarto, explorando seu espaço e respeitando a individualidade e privacidade suas e dos outros.
Mas aqui em casa é diferente. E essa é a grande diferença e que faz da minha cama ser o tema do post.
Na minha cama tem criança e gato. Na minha cama tem farelo de biscoito e brinquedo. Na minha cama tem ordem e edredon cheiroso da M. Martin. Na minha cama tem vida, se faz vida. Na minha cama tem gente. Gente que pula, gente que ama, gente que dorme, gente que come, gente que vive.
E porque tenho gostado de falar em gratidão, na minha cama tem gente que agradece a sua existência, o seu quentinho bom que embala sonos e sonhos adultos e infantis.
Obrigada cama, por inspirar meu post e me receber em suas molas...a mim e aos meus.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Não me engana porque eu já faço isso

Ninguém engana ninguém.
A bem da verdade não era assim que eu ia começar o post. Porque não somos enganados mas nos deixamos enganar. A mentira está ali para quem quiser acreditar nela e aí ela passa a ser a verdade de quem acredita.
Eu fico com aquela cara perplexa, de vítima idiota que pensa que fulano não seria capaz de fazer, falar, sei lá o que...mas está lá para quem quiser acreditar.
A minha verdade é negar aquela mentirada toda e consequentemente, me colocar no lugar da enganada. Não que fulano tivesse me enganado, ele apenas manifestou a verdade dele. E eu me deixei enganar, acreditando nela.
Confuso, né?
Mas partindo do princípio de que o pior cego é aquele que não quer ver, prefiro achar que o mais sábio é aquele que transforma a mentira do outro na sua verdade mais conveniente.
Difícil é você não saber o que fazer com essa realidade, que já não sabe mais se é verdade ou mentira, mas que lateja por ser dúbia, ilusória, ameaçadora, desconfiada e triste.
A certeza da traição revela não o lado sórdido do outro mas o lado ingênuo seu.
Quando a gente sai do lugar de vítima percebe que o outro só nos enganou porque somos "enganáveis". se a gente só está onde se coloca, é questão de sair desse lugar de enganável e tornar-se alguém que não se engana nem é enganado.
A fórmula talvez seja simplesmente acreditar única e exclusivamente em si. O que o outro faz deixa de nos atingir e transforma-se em responsabilidade, única e exclusivamente do outro.
O que o outro fez não foi comigo, não foi pra mim. É dele, e consequentemente vai respingar nele, o dono da mentira no caso, porque o dono da verdade simplesmente se cala.
Verdade é algo que não precisa explicar, ela é. A mentira é uma sequência de histórias para quem quiser ouvir.
E você? É dono da sua verdade ou vive das mentiras alheias?