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quinta-feira, 9 de maio de 2013

Tudo tão simples...e esquecido.

Ah, sim...é preciso dizer que tudo é muito simples...nós que complicamos.
No caso aqui, esquecemos mesmo.
Falo de hábitos, de costumes, de tradições, de culturas, que sempre existiram mas que transitam pela humanidade, ora vindo ora indo embora e deixando o oposto em seu lugar.
Parece que para descordar de alguma coisa precisamos ir contra a corrente, fazer o oposto do que era feito até então.
Basta observar adolescente em crise, que a mãe pede para arrumar a cama e é o mesmo que pedir para ele desarrumar a mesma.
Não existe um consenso. Eu não sou obrigada a concordar com o que você pensa mas posso conviver com o seu pensamento e o meu, sem crise, achando um meio termo ou cedendo simplesmente. É fácil ceder, o que nos impede é o orgulho.
Aí vem uma sociedade que te diz que mulheres não devem mais ser como as de antigamente. Que mulheres conquistaram espaço no mercado de trabalho, que mulheres tornaram-se independentes e isso e aquilo. Então, tudo o que se conhecia sobre mulheres passa a ser negado e visto como o contrário.
E elas chegam com suas calças, suas posturas agressivas, sua independência capaz de assustar qualquer homem e ganham terreno no cenário competitivo e exclusivamente masculino.
Passa um tempo e os antigos valores são resgatados seja porque a sociedade cansou, seja porque porque elas cansaram, seja porque tudo na humanidade chega num patamar que depois só retrocedendo.
Assim caminha a humanidade: vai e volta nos seus conceitos e valores.
E voltamos, dentro do contexto feminino, à conduta pacificadora e dócil da mulher, que esteve sumida nos últimos anos, décadas mesmo e tanto transtorno causou.
Tivemos vitórias, tivemos conquistas mas a que preço?
Por que estamos voltando ao velho conceito da Amélia? Por que queremos nosso lar, nossos filhos, com o gostinho da liberdade que conquistamos com a nossa última ida?
Voltamos conscientes de nosso potencial, do que somos e do que podemos alcançar. Mas sabe o que realmente queremos? O que nossas avós já tinham e nunca reclamaram.
Elas eram felizes e sabiam. Talvez tivessem uma ou outra frustração, mas regadas pela tranquilidade de um lar posto, de um marido, de refeições servidas na hora, de netos, de pão, de missa, de vizinhança.
Não me atirem pedra!
 Vamos lá trabalhar, fazer valer nossos diplomas. Vamos trocar de carro e comprar aquela bolsa maravilhosa. Vamos lá na nossa academia malhar o abdomem que a nossa avó não tinha.
Mas vamos ser mulheres.
Vamos ser dóceis.
Vamos ser donas de nosso lar, de nossas histórias carregadas de emoção e não de estresse.
O que as mulheres tem para contar hoje em dia?
Que ficaram presas no trânsito e transaram com aquele carinha da balada que estavam azarando. Que ninguém presta no trabalho, que elas estão de dieta e que o esmalte descascou.
Ai gente, é só um desabafo de uma mulher que não aguenta tantas outras com esse papo cansativo, vazio até...
Precisamos de nossos príncipes, de nossos reis, de nossos heróis, de nossos homens. Ora para levar-lhes o chinelo, ora para levá-los para cama.
Sejamos mulheres!
Mulheres que criam homens, mulheres que usufruem desses homens maravilhosos. Mulheres inteligentes que sabem até onde podem ir mas que preferem, por pura sabedoria, continuarem onde sempre estiveram, onde foram colocadas desde o início: no comando! Sem fardas, sem armas mas sendo o pescoço da cabeça que eles, os homens acham e devem continuar achando que são.
Falei!

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