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segunda-feira, 22 de julho de 2013

Enganando mais uma vez...

Pois é...para exercer a sua verdade, ela precisa enganar. Enganar àqueles que não suportariam a sua verdade.
Tem aquele dito 'doa a quem doer' mas ela ainda não teve a coragem de despejar toda a dor em cima daqueles que não suportariam encarar a sua verdade.
Ela é verdadeira na dor e na alegria mas está sempre com seu freio de mão puxado porque acreditou a vida inteira que sua felicidade era pecaminosa e não cabia no que fora estipulado para sua vida.
Quando ela percebeu que poderia manipular seu roteiro, previamente imposto por quem declarara a sua pseudo felicidade, então ela foi enganar para que ninguém mais a enganasse.
Ela já não permite que lhe digam que ele não presta e que aquela escolha é errada.
E foi assim sempre que precisou ser ela mesma. Curiosamente, suas escolhas foram, analisando de fora, as opostas as que lhe impuseram.
Poderia haver um acordo...mas não! E talvez por isso, por essa pirraça, tantas escolhas a teriam levado para uma vida pequena, menor do que aquela que ela merece e deve ter.
Ela descobre que pode ter mas ainda tem uma corrente, por mais fina que esteja ficando com o passar do tempo, mas que ainda lhe prende àquele roteiro e àquela autora de sua vida pequena, que não causa ameaça nem inveja, nem incômodo, nem gradeza.
Tem pessoas que só crescem na pequenez do Outro. Não sabem ser grandes sozinhas...precisam diminuir o Outro para parecerem grandes, nem que sejam para si próprias. Porque o mundo lá fora percebe que são pequenas, mas quem está envolvido, quem nasceu nesse berço doentio, ainda carrega a sensação que alimenta a grandeza do outro e consequentemente a sua pequenez.
Cresça, menina, cresça! E tenha a coragem de dizer para quem quiser ou não ouvir, porque na verdade, ninguém é surdo ou cego o suficiente para não perceber a felicidade e a verdade do Outro.
Seja feliz mas se precisar ainda enganar o Outro para fazer prevalecer a sua verdade, então que engane.
Porque já não é a sua verdade que engana mas a do outro que só consegue viver se for enganado.
Vai lá ; )

sábado, 13 de julho de 2013

Dois temas, uma emoção...

Achei que era tristeza mas era só...o fim!
O fim como 'fim da vida' e como 'fim da picada', mas fim!
O fim da vida, comento depois porque vou chorar baldes mas o fim da picada fica por conta de ter ouvido recentemente que não tenho hobby.
A pessoa que me fala essas coisas é quase um guru, alguém que respeito e que seja por qual via for, me ensina coisas de outra forma, nunca teria aprendido.
Aprendizado como esse dói mas não abro mão dele (do ensinamento e do mestre)
E quando ele mandou na lata, sem aviso prévio, de que eu não tinha hobby, passados alguns segundos iniciais de espanto, disse que não o tinha por falta de tempo.
Ele alegou que tempo não existe ou é algo que fazemos quando queremos...e concordo...mas para os outros. Para mim, a falta de tempo é questão de prioridades administradas e que me impossibilitam de exercer um hobby.
Aí pensei até no hobby que ele vem desenvolvendo e imaginei que se no auge de sua criação, uma criança chegasse querendo mamar e outra fazendo barulho ao longe e outra, um silêncio preocupante que lhe tirasse a inspiração ou a concentração que um hobby exige, como seria?!
Mas a culpa não é das crianças. Prioridade é a palavra.
Se quiser, posso realizar meus hobbies mas ficaremos sem almoço, sem luz, sem uniforme, sem banho. Alguém pagará o preço do meu hobby, que eu realmente entendo como aquele momento dedicado exclusivamente para a realização de uma tarefa prazerosa.
Escrever meu blog é um hobby mas sempre tem alguém pendurada no  peito, ou cantando ao fundo, ou queimando arroz...
Vivo de intervalos, já falei isso e no meio de cada intervalo, desenvolvo tarefas inacreditavelmente bem realizadas...e isso não é hobby, é missão bem cumprida.
Ah, sei lá. Me senti meio pra baixo com essa observação. Quando uma pessoa que lhe é importante faz uma crítica, a gente se sente meio sem jeito e eu, quase ofendida fui pensar se não tenho ou não aparento ter um hobby, mas entendi mais uma vez e para mim, não para o Outro, que sou responsável por tarefas que pessoas de hobby jamais poderiam ter...mas acho que me cabe um hobby, ainda que envolva dinheiro, tempo ou amor.
Sempre agradeço às observações construtivas e refletindo sobre todas elas, me esforço em tornar-me uma pessoa melhor. E agora, com hobby ; )